AVC: entenda método que ajuda na identificação rápida dos sintomas

  • 08/11/2025
(Foto: Reprodução)
AVC: Conheça método que ajuda na identificação rápida dos sintomas O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados com ações preventivas e diagnóstico precoce. Pensando em tornar esse reconhecimento mais acessível à população, o neurologista Marcos Alexandre, de Goiânia, adaptou protocolos internacionais para o método "SALVE", que ajuda a identificar rapidamente os sinais do AVC. Neurologista Marcos Alexandre explica como o método SALVE ajuda na identificação rápida dos sintomas do AVC Arquivo Pessoal/Marcos Alexandre A inspiração veio de campanhas como o FAST, usada em países de língua inglesa, que orienta sobre os sintomas do AVC. F de Face (rosto), A de Arm (braço), S de Speech (fala) e T de Time (tempo). Mas o termo, além de estar em outro idioma, não contemplava todos os sinais de alerta, segundo o médico. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp “O FAST não incluía alterações de visão nem de equilíbrio. Então criei uma sigla em português, fácil de memorizar, que chamasse a atenção e tivesse um apelo direto à ação. A palavra SALVE traduz exatamente o propósito: salvar vidas”, explicou o médico em entrevista ao g1. A sigla SALVE representa os cinco principais sinais de alerta: S – Sorriso: ao pedir que a pessoa sorria, um dos lados do rosto fica caído. A – Abraço: se não conseguir levantar os dois braços ou um deles cair, pode ser sinal de AVC. L – Linguagem: dificuldade para falar, repetir frases simples ou fala enrolada. V – Visão: visão turva, dupla ou perda repentina da visão em um dos olhos. E – Equilíbrio: tontura ou dificuldade para andar e se manter em pé. “Um único desses sinais já é suficiente para suspeitar de AVC e chamar socorro imediatamente. LEIA TAMBÉM: Infarto e arritmia em adolescentes: entenda o que pode ter causado morte de miss em Goiás Estudo mostra que mortes por AVC têm crescido entre jovens Estudante da UFG morre após sofrer AVC e causa comoção nas redes sociais Tomar aguardente não cura AVC O neurologista ressalta que ainda há um equívoco comum que atrasa o socorro e agrava as sequelas: a crença de que os sintomas “vão passar”. “Muita gente acha que é algo passageiro. É comum ouvir histórias de quem sente dormência, tontura ou dificuldade para falar e alguém diz: ‘toma uma aguardente e deita um pouco’. Esse costume, que vem de gerações, é perigoso. Quando a pessoa resolve procurar ajuda, já se passaram horas preciosas”, alerta. O tempo é determinante: o tratamento do AVC isquêmico — tipo mais comum — precisa começar em até 4h30 após o início dos sintomas. “O SALVE existe justamente para reduzir esse intervalo. É um lembrete simples, que pode fazer diferença entre a recuperação completa e uma vida com sequelas”, afirmou. “Tempo é cérebro” A neurologista Roussiane Gaioso, reforça que a rapidez no reconhecimento é o principal fator que define o desfecho do paciente. “O método propõe uma forma simples de identificar os principais sintomas de um AVC. Do ponto de vista clínico, o reconhecimento rápido desses sintomas faz toda a diferença, porque cada minuto perdido representa milhões de neurônios que deixam de funcionar. Quanto mais cedo o paciente chega ao hospital, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas permanentes., considerou. Neurologista Roussiane Gaioso destaca que reconhecer os sinais precocemente aumenta as chances de recuperação e reduz sequelas do AVC Arquivo Pessoal/Roussiane Gaioso Ela explica que os tratamentos disponíveis, como o uso de medicações trombolíticas e procedimentos endovasculares dependem de uma janela de tempo muito curta — geralmente nas primeiras horas após o início dos sintomas. “Nos casos de suspeita de AVC, é importante ligar imediatamente para o SAMU 192. Reconhecer os sinais é o primeiro passo para salvar vidas e preservar o cérebro”, orienta. Ainda segundo a especialista, muitos pacientes demoram a procurar ajuda, acreditando que os sintomas vão desaparecer sozinhos — um erro que pode custar caro. “Cada minuto de atraso representa a perda de milhões de neurônios, o que reduz as chances de recuperação e aumenta o risco de sequelas permanentes, como dificuldade para andar, falar ou até mesmo perda de autonomia nas atividades diárias. O tempo é cérebro”, afirmou. Fatores de risco e prevenção O AVC é mais comum a partir dos 55 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Entre os principais fatores de risco estão hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/11/08/avc-entenda-metodo-que-ajuda-na-identificacao-rapida-dos-sintomas.ghtml


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